terça-feira, 27 de julho de 2010

Destruída

Faz-me mal ver certas atitudes, olhares, a falsidade estampada no rosto. Odeio quando me dizem uma coisa, que demonstram estar ao meu lado, e depois vejo completamente o contrário. Deixam cair o pano de boa samaritana e mostram o que realmente são. Para quê palavras bonitas, se não coincidem com a realidade?

Quanto a ti, grande parvalhão que preencheste o meu coração durante tanto tempo, porque não deixas de me provocar? De dares nas vistas cada vez que estou por perto? Nesses momentos, pergunto-me como pude ser tão estúpida ao ponto de gostar de ti, de fazer tudo por ti e dar-te tudo de mim. Já não me és nada, já não tenho nada teu. Fazias-me um grande favor se me desaparecesses da vista.






Sinto-me destruída por dentro, sem vontade de falar, de estar com alguém.


O isolamento não é a melhor opção, mas preciso de estar sozinha.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Estrela Cadente

Olho para o céu com o desejo de sempre,  


 
 minha estrela cadente.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bem vindo, meu querido

Como consequência do que já sofri, para mim é mais fácil duvidar do que acreditar. Mas acreditei. Voltei a acreditar no amor, porque procuro a felicidade a todo o instante, e sei que ela está nas pessoas que me rodeiam.

Acredito que tu podes mudar a infeliz definição sobre homens, que eu tenho gravada em mim. Consegues tornar tudo tão perfeito, em simples gestos tão característicos teus, só teus.

Sempre sonhei com um príncipe que me oferecesse flores acompanhadas de um cartão com uma frase bonita, que me abrisse a porta do carro para eu sair, que me fizesse surpresas quando eu menos esperava, que realizasse os meus desejos sem eu precisar de os dar a conhecer, que quisesse passar o máximo de tempo comigo, que saísse de ao pé de mim e passados 5 minutos voltasse atrás só para poder ter mais um beijo e trocar mais algumas palavras de carinho. Esse príncipe estava presente na minha vida há tanto tempo, e eu nunca dei por ele. És TU.

Esperaste por mim durante meses, lutaste e nunca desististe, depois dos amores e desamores que vias passar por mim. "Quando se gosta de verdade, luta-se por aquilo em que se acredita. Por isso nunca desisti de ti.", disseste-me tu. E no presente aqui estamos, juntos e felizes. Neste momento estás longe, mas agora é a minha vez de esperar por ti. Eu prometo que espero. Quando voltares, encontrar-me-ás no sítio onde me deixaste, tal e qual como me viste da última vez.

27.06.2010

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Há dias assim

Há dias em que não me apetece estar com ninguém, falar com ninguém nem sair de casa. Não me apetece socializar simplesmente, só quero ter tempo para mim e para as coisas que gosto de fazer.
Hoje foi um desses dias, não saí, não estive nem falei com ninguém (salvo uma excepção), e dediquei-me à leitura e escrita. A inspiração aparece quando lhe apetece, acompanhada com a vontade de escrever e de ler.
Espero agora conseguir dar a atenção que este blog merece, e não o deixar ao abandono, como deixei durante um ano e meio.


Amanhã, com certeza que será um dia diferente.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Adeus, amor estragado

Prometi a mim mesma que nunca mais iria escrever para ti, nem sobre ti e muito menos derramar uma única lágrima por um ser tão estúpido como tu. Mas hoje apetece-me tirar cá de dentro tudo o que me consumiu durante tanto tempo.
Olho para trás e pergunto-me como pude ser tão cega, tão ingénua. Querias tirar-me tudo e conseguiste. Roubaste o meu amor, roubaste tudo de mim. Acreditei em mil e uma palavras que me dizias, palavras que utilizavas como se fossem meros acessórios para a aproximação entre duas pessoas. As palavras leva-as o vento, ás vezes é tão forte que as leva para sempre. Em relação ás tuas, não preciso delas para nada. Dispenso-as como o mais reles perfume, e deito-as fora como uma folha amarrutada que é atirada ao lixo. É muito mais fácil dizer do que fazer, ou ainda mais do que sentir, não é? Como pudeste fingir ser uma pessoa que não eras, nem nunca foste? Tinhas duas, três, quatro caras. Em cada altura usavas a que mais te convinha. Cheguei á conclusão que nunca te conheci, és a pessoa que mais me iludiu, que me fez subir o mais alto possível, para depois me arrancares as asas e cair no chão com toda a força. E como pude eu cair duas vezes no mesmo erro? Abri os olhos finalmente, e afastei-te de mim. "Pus-te um par de patins", em linguagem corrente, coisa que já devia ter feito há muito tempo. Agora sei que te gabas por todo o lado onde passas, que falas de mim como se eu fosse um objecto que te pertencia e que ainda pertence, mas enganas-te! Ainda não percebeste que desapareci da tua vida? Que já não significas nada? De mim não ouvirás mais uma única palavra, nem verás mais nenhum sorriso. Sentirás indiferença simplesmente, aliás, eu sei que já a sentes, pois isso justifica todas as tuas atitudes.

Para ti não voltarei, nunca mais.